A
identidade de um povo está na sua cultura. Podemos entender como tudo aquilo
que é construído pelo ser humano. Inclui os mitos, símbolos, ritos, todas as
crenças, todo o conjunto de conhecimentos e todo o comportamento etc. Portanto,
conhecer e valorizar a nossa cultura são autoafirmações do que somos. Do
contrário, poderemos ser conduzidos por qualquer maré que chega. (CASTILHO,
20110).
Maragogipe
vivencia os dias mais tristes e amargos da sua história com profundos reflexos
negativos, nas vidas das pessoas e nas gerações futuras.
A
angustia, a descrença e o desânimo tomaram conta da população ao saber que a
prefeita má satisfeita em acabar com o Carnaval, com a festa do Padroeiro São
Bartolomeu. Porém resolveu acabar com a festa mais alegre e mais tradicional do
nosso município que são as festas juninas.
O
povo na sua descrença talvez fez com aceitasse tudo isso esperando encontrar alguém
com capacidade administrativa e experiência comprovada para dirigir os destinos
desta terra. Infeliz de um povo que deixa de acreditar em seus patrícios, seus conterrâneos
e entrega sua cidade a forasteiros transvestidos de salvadores.
Que
tenha sido este o ultimo erro cometido, para que mais tarde não se venha a
ficar com a consciência doendo por levar pessoa despreparada e que não nasceu
neste torrão vim a conduzir ao fado, humilhação e as perseguições sem limites.
Que
esta triste página da nossa história que hoje se fecha em Maragogipe, sirva de
exemplo suficiente para abrir os olhos do povo e tirar lições no sentido de não
mais entregar as rédeas desta cidade a quem só fizeram tirar proveito.
Mais
não há mais duvidas que o povo saberá encontrar os caminhos de novos tempos e
romper com os grilhões do autoritarismo, indo às ruas em busca de mudanças,
participando na construção de um novo caminho a ser trilhado.
Assim
disse ERIC HOBSBAWM, um pensador da Alexandria em sua obra ERA dos EXTEMOS. “Se
a humanidade quer ter um futuro reconhecível, não pode ser pelo prolongamento
do passado ou do presente. Se tentarmos vai fracassar. E o preço do fracasso é
a escravidão”.
Por
um novo caminhar, por uma Maragogipe de todos!
Nelson
Querino
PSOL-
Maragogipe.
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