Nelson Querino

A força e a voz de um povo

sábado, 23 de junho de 2018

A DESTRUIÇÃO DA IDENTIDADE DO POVO MARAGOGIPANO



A identidade de um povo está na sua cultura. Podemos entender como tudo aquilo que é construído pelo ser humano. Inclui os mitos, símbolos, ritos, todas as crenças, todo o conjunto de conhecimentos e todo o comportamento etc. Portanto, conhecer e valorizar a nossa cultura são autoafirmações do que somos. Do contrário, poderemos ser conduzidos por qualquer maré que chega. (CASTILHO, 20110).
Maragogipe vivencia os dias mais tristes e amargos da sua história com profundos reflexos negativos, nas vidas das pessoas e nas gerações futuras.
A angustia, a descrença e o desânimo tomaram conta da população ao saber que a prefeita má satisfeita em acabar com o Carnaval, com a festa do Padroeiro São Bartolomeu. Porém resolveu acabar com a festa mais alegre e mais tradicional do nosso município que são as festas juninas.
O povo na sua descrença talvez fez com aceitasse tudo isso esperando encontrar alguém com capacidade administrativa e experiência comprovada para dirigir os destinos desta terra. Infeliz de um povo que deixa de acreditar em seus patrícios, seus conterrâneos e entrega sua cidade a forasteiros transvestidos de salvadores.
Que tenha sido este o ultimo erro cometido, para que mais tarde não se venha a ficar com a consciência doendo por levar pessoa despreparada e que não nasceu neste torrão vim a conduzir ao fado, humilhação e as perseguições sem limites.
Que esta triste página da nossa história que hoje se fecha em Maragogipe, sirva de exemplo suficiente para abrir os olhos do povo e tirar lições no sentido de não mais entregar as rédeas desta cidade a quem só fizeram tirar proveito.
Mais não há mais duvidas que o povo saberá encontrar os caminhos de novos tempos e romper com os grilhões do autoritarismo, indo às ruas em busca de mudanças, participando na construção de um novo caminho a ser trilhado.
Assim disse ERIC HOBSBAWM, um pensador da Alexandria em sua obra ERA dos EXTEMOS. “Se a humanidade quer ter um futuro reconhecível, não pode ser pelo prolongamento do passado ou do presente. Se tentarmos vai fracassar. E o preço do fracasso é a escravidão”.
Por um novo caminhar, por uma Maragogipe de todos!
Nelson Querino
PSOL- Maragogipe.


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